17 de junho de 2009

Asas de papel.

Camadas sob camadas. Camadas de réstias de alguma coisa que outrora tiveram algum tipo de significado.
Hoje não quero que tenham. Não suporto tal. O medo vem e caio no chão. Embora as minhas asas sejam de papel e estejam rasgadas eu levanto-me. Pé ante pé caminho. E não mais olho para trás.


Texto: Catarina Santos

3 comentários:

disse...

Este texto é o teu retrato. Tal e qual.

Raspberry disse...

"Embora as minhas asas sejam de papel e estejam rasgadas eu levanto-me."

Espero que seja sempre assim *

Dee ♥ disse...

Que pedaço de texto bonito :)