29 de junho de 2008

Devaneios

Silhuetas indefinidas.
Jogos de sombras intemporais.
Os contornos tendem a ser delicados.
Contrastados com a dureza do tempo.
Encontro-me aqui.
Encontro-me perdida numa imensidão desconcertante.
Algures na minha mente eu ainda perduro.
Algures na minha mente eu ainda acredito.
Tento libertar-me de tamanhas atrocidades,
Sentimentos invocados outrora por mim.
Grito sem voz ter,
Choro sem lágrimas derramar.
No entanto,
No entanto, tudo se mantêm.
As dúvidas persistem,
As respostas não são encontradas.
O receio de ilusão é atroz!

Porém os sentimentos...
Esses ardem consoante o pensamento.



Texto: Catarina Santos

4 comentários:

Anónimo disse...

Dúvidas que persistem, respostas que não encontramos, sentimentos repentinos...O ser humano é de facto tudo aquilo que está descrito no poema. Um ser com medos,incertezas... e sao esses receios que nos tornam tão humanos, um ser tão forte e tão frágil ao mesmo tempo.
Parabéns pelo poema, parabéns pela sensibilidade e, sobretodo, pela maneira tão humana e sentimental como abordas o pior medo de todos nós: falhar e não encontrar respostas ás nossas dúvidas.
Beijo muito grande. Parabéns pelo blog :)

Anónimo disse...

acho que o post do /killer diz tudo =)

Monica disse...

novo blog ^.^

gosto do post, tu és assim!

Anónimo disse...

Se a verdade pudesse ser retida,
Numa cúpula de diamante
Eu te daria tal tesouro.
Mas a necessidade vive no Homem
Enorme,incessante,incansável,
Por vezes...inalcansável.
Estás viva!
Sentes...
Quem ri também chora,
Quem grita também sussurra.
Vivemos de sentimentos, Sensações,emoções.
De luz, de vento, de água...
Que um dia sem pressentimento,
Deixarão de existir.
A vida é efémera,
Mas da nossa vontade,
Nasce a imortalidade.
Da nossa certeza,
a incerteza