tag:blogger.com,1999:blog-61765825096236373512024-03-13T21:10:33.170-07:00Entre mim e as palavrasScarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-50775934591896081242011-03-29T16:07:00.000-07:002011-03-29T16:08:28.131-07:00Simplicidade com contéudo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvlIQBO6mqNBg3H3V5j4JCQ8FcHOjmL-MrQq9ZG9yHjEfC34ckrp6kx_lDACQM2eEl2VOfjsjRTprNfT2FnA5DecLRouCc_lAIuf_d-TOXJQfcivWiOAKHxMSMI25fhumU6p23IAaIb0k/s1600/dis4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvlIQBO6mqNBg3H3V5j4JCQ8FcHOjmL-MrQq9ZG9yHjEfC34ckrp6kx_lDACQM2eEl2VOfjsjRTprNfT2FnA5DecLRouCc_lAIuf_d-TOXJQfcivWiOAKHxMSMI25fhumU6p23IAaIb0k/s400/dis4.jpg" width="400" /></a></div><div style="color: #eeeeee;"><i><br />
</i></div><div dir="ltr" style="color: #eeeeee; text-align: left;" trbidi="on"><i><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Talvez seja só de mim, mas as vozes da minha cabeça fazem mais sentido do que aquilo que eu observo constantemente em redor de mim. Talvez a minha excentricidade seja em demasia, talvez a minha eloquência seja espontânea. É um pedaço meu que ninguém me tirará por mais que tente. As coisas simples são as que mais me arrebatam, tanto para bem como para mal. No fundo sou alguém num corpo pequeno com as suas fragilidades e grandezas. Gosto de ouvir as vozes dentro da minha cabeça. Por vezes divertem-me mais do que as banalidades a que me sujeitam. De cabeça erguida, gosto de ser dona da minha própria vida. </span></i><br />
<i><br />
</i><br />
<i><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Imagem: Andy Julia </span></i></div></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-24261610919172340692011-03-02T05:26:00.000-08:002011-03-02T05:29:22.790-08:00O coração que ri<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HX3Rv1zJg8HUW1p6TEZpSVUwJw97RyDoITuUSW0XpTBodr-Ppl9bKGM0qWCqrMmaLPwEjhpHJcoveWCxAf90bga0aYbeKbFk-q_giHxJsMIN3WRL0ZDyoFxp4G1-lISGdPMdHdCpvB8/s1600/marilyn_monroe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3HX3Rv1zJg8HUW1p6TEZpSVUwJw97RyDoITuUSW0XpTBodr-Ppl9bKGM0qWCqrMmaLPwEjhpHJcoveWCxAf90bga0aYbeKbFk-q_giHxJsMIN3WRL0ZDyoFxp4G1-lISGdPMdHdCpvB8/s320/marilyn_monroe.jpg" width="240" /><span style="background-color: #666666;"></span></a></div><div style="background-color: black; color: #f3f3f3;"><i>É incrível como pequenos gestos possuem a capacidade de nos fazer sorrir. Não um mero sorriso a mostrar os dentes, não. Sim, um sorriso com purpurinas e brilhantes que embelezam o coração e aquele calor que o aquece. Hoje saí à rua assim, a sorrir e a brilhar sem me conseguir conter. Estava um ar gelado, mas saí à rua quentinha e a transbordar de uma força interior ao qual já sentia saudades. E tudo por um simples gesto da parte de alguém que sem o saber me fez bem. Esta espécie de alegria continua e não quero que vá embora tão cedo, pelo menos não hoje. Este meu coração gosta de sentir o sangue bem quente a bombear fortemente, isto no fundo no fundo. </i></div></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-69340612918520434632011-02-19T19:05:00.000-08:002011-02-19T19:06:47.978-08:00Pérola<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw6q7j9qDgdV9zuHQ50TaER-ENgKdiH2LGhMPiCiOxyiZ1QKUYP1PcLdGxCIgejYb97bS4gy_ddGyESXyuHr7CTw0osk2jyYW04GFFbFeFyfEfIjoxO7mp_Jc6oNHuO_Dr3e8pu450FrE/s1600/up-2lykke.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="347" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw6q7j9qDgdV9zuHQ50TaER-ENgKdiH2LGhMPiCiOxyiZ1QKUYP1PcLdGxCIgejYb97bS4gy_ddGyESXyuHr7CTw0osk2jyYW04GFFbFeFyfEfIjoxO7mp_Jc6oNHuO_Dr3e8pu450FrE/s400/up-2lykke.jpg" width="400" /></a></div><br />
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="color: #eeeeee;">Queremos ser tanto, quando na realidade nos esquecemos que somos muito mais do que aquilo que queremos ser. O valor que nos damos a nós próprios é uma imagem distorcida que nada tem a ver com a realidade. Porque é que isto acontece? Porque nos esquecemos de nós próprios. A individualidade e o egoísmo são vistos como algo mau, porque assim nos foi ensinado através de valores que a sociedade adora impingir. Dá uma imagem mais bonitinha. Pois bem, eu considero o contrário. O individualismo é um mimo. Pior sacrilégio é sermos egoístas connosco próprios. Não devíamos temer largar os pesos mortos que tanto nos sufocam e que só nos prejudicam. Não devia custar tanto, porém depois de sermos capazes de o fazer, a sensação de alívio é indescritível. Mais uma vez, ousem. É o lema mais perspicaz alguma vez pensado.<br />
<div style="color: #eeeeee;"><br />
</div><span style="color: black;">Imagem: Lykke li</span> </div></div></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-66441473764386795132010-12-16T03:03:00.000-08:002010-12-16T03:04:46.541-08:00Os efeitos secundários de uma manhã gelada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMz3QLL-L3LllkQTiPjDcsSylW0fWkYSmRheREQCOY4qKrbJAMLAjPuW1boCl_C67NkCMhoJvalBi8gvNXEYW6r6rcctB5emM57WSH0YkUxja6Iafq2G6X_mRKqOFafmzQIMLxRoS9mZY/s1600/Lykke-Li-Tonight-442569.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMz3QLL-L3LllkQTiPjDcsSylW0fWkYSmRheREQCOY4qKrbJAMLAjPuW1boCl_C67NkCMhoJvalBi8gvNXEYW6r6rcctB5emM57WSH0YkUxja6Iafq2G6X_mRKqOFafmzQIMLxRoS9mZY/s320/Lykke-Li-Tonight-442569.jpg" width="320" /></a></div><div style="color: #fff2cc;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Não consegui dormir nada a noite inteira. Era de manhã cedinho e senti uma ânsia tremenda em sair à rua e respirar o ar matutino. Mal saí à rua, senti o ar gélido daquele que tem a capacidade de congelar os ossos até ao tutano. Uma verdadeira delícia. Fui-me sentar numa esplanada deserta na minha bela Coimbra. O Sol estava a ficar mais forte. O doce contraste do frio gélido com o Sol a projectar-se no meu corpo faz-me sentir viva. Pedi uma meia de leite, fumei um cigarro e pus-me a ler um livro ao mesmo tempo que ouvia Yann Tiersen. Achei uma piada tremenda ao facto de as pessoas que passavam olharem para mim com um olhar como se me estivessem a chamar de louca. Por dentro só me ria dessas pessoas. Sim eu sei que estava um frio horrível, sim eu sei que o frio se entranhava no corpo. Mas são esses pequenos momentos que me fazem sentir viva. Quando é que foi a última vez que fizeram algo parecido? O facto de me julgarem é somente insultuoso para vocês mesmas. Passei um momento comigo própria e abstraí-me de tudo e todos com uma mera paisagem, com música e com um livro. Esse momento ninguém me tirará e acreditem que me marcou profundamente. Indago-me como é possível as pessoas acharem tão necessário os constantes exames que a Humanidade nos impinge. Será assim tão fundamental para a maior parte das pessoas estudar, ter um emprego estável, ter casa própria, casar e ter uma data de crianças? Eu não aprecio nada disso. Eu não quero nada disto para mim. Quero viver e respirar e sentir-me viva. Porque é que não podemos viver e somente depois de morrermos pagarmos todas as dívidas? Se eu não me preocupo com o depois de morrer, que é algo completamente misterioso, porque é que me tenho de preocupar agora? Quando o agora deve ser aproveitado com todas as forças e com toda a garra. Daria tudo para viajar e conhecer tudo ao mais ínfimo pormenor. Gostava tanto de ser uma caminhadora errante em que como lema seria conhecer o Mundo. O maior Museu que existe é sem dúvida alguma o Mundo. Ele é que é detentor de todo o conhecimento deixado pelos nossos antepassados. Já estou a divagar por demais. Uma conversa de café consegue ser mais produtiva e útil para a vida do que estar fechada numa sala, onde o sufoco é o único elemento presente. É assim que penso e não me importo nada de gritar isto às pessoas para ver se acordam do transe em que se encontram. Ousem caramba! O momento é agora, não depois. As pessoas estão corroídas de esterco. É tão triste.</span></div><div style="color: #fff2cc;"><br />
</div><div style="color: #fff2cc;"><br />
</div><div style="color: #fff2cc;"><br />
</div><div style="color: #fff2cc;"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">Imagem: Lykke li </span></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-55277999097867242322010-11-08T13:17:00.000-08:002010-11-08T13:17:48.812-08:00Cristais e cinza<div style="color: #f3f3f3; text-align: justify;"><i>São cristais reluzentes que turvam a vista. É a imensidão contida esperando o momento certo. Esperando que realmente exista um momento certo e oportuno e que tanta espera e dor articulada não seja em vão. No dia em que as coisas são em vão, é um bocadinho de esperança que fica esborratada até se misturar com a cinza de cigarros ardidos e desaparecer.</i></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-78356563201076011982010-09-05T19:12:00.000-07:002010-09-05T19:12:56.606-07:00Reciprocidade amorosa<div style="color: #990000; font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt_XZorkw25nTsTSfy-C76bgpj81LuwICQdlkIgyIomPV22WpdcHZbikYqs1L1_47dc0hpeota38R0XAnC2LMe5hqIsZL4wrhdpGnBRvm-3gsRQNISxyjEoyerCshOb4tZuu0zNfKIf_A/s1600/Dita=).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt_XZorkw25nTsTSfy-C76bgpj81LuwICQdlkIgyIomPV22WpdcHZbikYqs1L1_47dc0hpeota38R0XAnC2LMe5hqIsZL4wrhdpGnBRvm-3gsRQNISxyjEoyerCshOb4tZuu0zNfKIf_A/s400/Dita=).jpg" width="400" /></a></div><span style="font-size: small;">Sinto saudades quando dois olhares se fundem num e pareço voar.</span></div><div style="color: #990000; font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Sinto saudades quando finalmente nada mais parece impossível.</span></div><div style="color: #990000; font-family: Times,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Sinto saudades quando um simples beijinho num sinal se torna num miminho precioso.</span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: small;">Texto: Catarina Santos</span><br />
<span style="font-size: small;">Foto: Catarina Santos</span></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-13835717631500079032010-08-31T20:23:00.000-07:002010-08-31T20:53:59.468-07:00Renascer<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmIjHPEinM69oVpQqalpJQSv0pJ845s0KyUZY_aNfFmvdXMqmHPdYo6YcPp9t-G38SV9lVdyNJPnF90jSYiA3OfpefTi7S2JmTZ4VsKu5ftp9ZSuJ1gwF_Uycsxn-dvObJhNb3glhbemQ/s1600/HPIM0662.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 626px; height: 203px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmIjHPEinM69oVpQqalpJQSv0pJ845s0KyUZY_aNfFmvdXMqmHPdYo6YcPp9t-G38SV9lVdyNJPnF90jSYiA3OfpefTi7S2JmTZ4VsKu5ftp9ZSuJ1gwF_Uycsxn-dvObJhNb3glhbemQ/s400/HPIM0662.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511787540079960658" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0); font-style: italic;font-family:times new roman;" >Hoje revivi intensamente memórias passadas. Posso dizer que é incrível como parecem tão cravadas na minha carne. O esquecimento já as deveria ter varrido, mas não. Permanecem e enfraquecem. E é assim que renasço. A reviver o que já fui e não quero mais ser. Parece um ciclo vicioso, mas por esta altura do ano sinto algo familiar que dilacera. Uma nostalgia que me faz sentir triste mas confortada. Passo noites sem dormir, o quarto torna-se frio, as lágrimas tornam-se companhia e só oiço a minha respiração. Choro enquanto durmo e acordo com a almofada com vestígios de tal acompanhado do sabor de sangue na minha boca. O ressentimento voa alto e as ambições tornam-se distantes. São as manhãs que custam mais a passar. De cabeça erguida mudo de postura e uma metamorfose dá de mim. Porque é no conflito interior que fico a conhecer daquilo que sou feita. E é isso que me faz dar passos em direcção à próxima estrada desconhecida. </span><br /><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Foto: Catarina Santos</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-53139080061847402712010-08-30T13:57:00.000-07:002010-08-30T14:02:46.102-07:00Henry Miller<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4ejvF_Ki9OXKVOfcBS-xav6opppqbUh5KFlkw58dYVmVUrVQjHf1koap0EtaCqqjD37ZhxyrLTDzUyiCeMBW3BkhxnFSiX2HKgmSYuhhi5nJ4pI_CKnh9mAGaV1RaYEF8Wum3kd4CuQ0/s1600/Henry-Miller.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 283px; height: 380px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4ejvF_Ki9OXKVOfcBS-xav6opppqbUh5KFlkw58dYVmVUrVQjHf1koap0EtaCqqjD37ZhxyrLTDzUyiCeMBW3BkhxnFSiX2HKgmSYuhhi5nJ4pI_CKnh9mAGaV1RaYEF8Wum3kd4CuQ0/s400/Henry-Miller.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511311298007715026" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" >Porque esta foto é uma verdadeira delicia! E este senhor é um verdadeiro senhor orgásmico!</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-43905876023873032222010-08-30T13:30:00.000-07:002010-08-30T13:44:30.227-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigGV64ZRew05m7nwQ86nNLyfajP6hSQpjSmp5oCHDwiQLZXYJdq-n2iYWioIEnKSxCuwMRnN_Gl3cOW3t-S8pZGKzTtNmQIU_QaFVZXt6vQZ7Taqoj9WhLzzO7DKbQBXstZMgwaEGAucs/s1600/2888176_5a18029ac4_m.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigGV64ZRew05m7nwQ86nNLyfajP6hSQpjSmp5oCHDwiQLZXYJdq-n2iYWioIEnKSxCuwMRnN_Gl3cOW3t-S8pZGKzTtNmQIU_QaFVZXt6vQZ7Taqoj9WhLzzO7DKbQBXstZMgwaEGAucs/s400/2888176_5a18029ac4_m.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511306410381517906" border="0" /></a><br /><span style="font-family: times new roman; color: rgb(204, 0, 0);">Prometi. Auto-prometi. [Re]prometi. E aqui estou eu sem estar.</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-89951124274073242842010-08-18T21:12:00.000-07:002010-08-31T20:56:07.616-07:00Caixinha de música<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTHGZANyH2ZsvmaA6Qr0b8d4NdYI0XRNIE2wCZ6vMa9rzqPOqGe3y35XI3mBPoDDd7ZVJW3ygMtURsVkGWogtvdv6RcQBXo_9BZ46eAajcLBT2H_wcxYO4Pt7H3_hHD8FdEthrw-zXnp4/s1600/ajcawjcq.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 457px; height: 287px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTHGZANyH2ZsvmaA6Qr0b8d4NdYI0XRNIE2wCZ6vMa9rzqPOqGe3y35XI3mBPoDDd7ZVJW3ygMtURsVkGWogtvdv6RcQBXo_9BZ46eAajcLBT2H_wcxYO4Pt7H3_hHD8FdEthrw-zXnp4/s400/ajcawjcq.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5506971933043368578" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);font-family:times new roman;" ><br />Estado desconcertante dentro de um corpo de bailarina. Postura. Pé ante pé em veludo. Elegância revestida no seu vestido branco esvoaçante com rendas. A bailarina, de cabeça erguida é dona da sua vida. Ou assim o pensa ela. Dentro da sua caixinha de música ela sonha que a abram para poder dançar e mostrar a sua magia encantando e roubando suspiros de contemplação.<br /><br /></span><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Foto: Desconheço a origem da mesma</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-7708295060747162682010-06-16T09:16:00.001-07:002010-08-31T20:56:53.263-07:00Um tempo sem ilusões<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc14FFKPOjRVuNMF3M_EleW0-0UVtwzoP0bytaBZz7a10DMtXncEGO8JoA5thgHFvmeB_hvGRa8cS9qnV1Kk4TKiAbXMwisWSuSTIZsH1x4m1yex3K9M8aCzziH3yllWf5OHM7b51onIM/s1600/reat.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483406526903049074" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 240px; height: 320px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc14FFKPOjRVuNMF3M_EleW0-0UVtwzoP0bytaBZz7a10DMtXncEGO8JoA5thgHFvmeB_hvGRa8cS9qnV1Kk4TKiAbXMwisWSuSTIZsH1x4m1yex3K9M8aCzziH3yllWf5OHM7b51onIM/s320/reat.bmp" border="0" /></a><br /><em><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-family:times new roman;" >Um tempo sem ilusões. Um tempo suspenso num tempo adormecido. Uma brisa gelada como uma bofetada feroz. Um acordar convertido num regresso necessário. Bem-vinda à dor de errar! Peço à dor que de uma vez por todas se aclimatize. Um corpo repleto de feridas abertas, que assim permanecerão. De luto me visto num corpo despido. Tenho em mim todos os sonhos por alcançar, mas mesmo assim sonho a doce amargura da ilusão recheado de mentira. Recordações mortas, mas por enterrar. Um crime seguido de um castigo perpétuo. Assim sou eu e assim continuarei a ser. Alimento-me de um sarcasmo grandíloquo. Rio-me de mim própria. E assim respiro. Acendo mais um cigarro e intoxico-me embalada no que não será. Acorrentada a um momento imaginário é como me sinto. Deliro com esta demência e rio-me de mim própria mais uma vez. Não me esconderei por não ser certa. Assim sou e assim continuarei a ser. Eu sou o meu mundo para o bem, para o mal e para o que não me diz nada. O sol ainda faz sentido e o seu calor ainda me aquece as entranhas. Só peço que não me queime mais.<br /><br /></span></em><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Foto: Desconheço a origem da mesma</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-9078040242201525462010-05-28T00:03:00.000-07:002010-08-31T20:57:29.776-07:00Efeitos secundários da poesia...<em><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Leio por gosto e não me canso. Não é qualquer escrita que tem a capacidade de despertar em mim sentimentos inebriantes. Mas quando tal acontece, sinto-me extasiada com tamanha imensidão. Quando tal não acontece, sinto uma lacuna envolvente num vazio tremendo. Ouvi dizer nas minhas entranhas que as palavras sentidas são tudo. E tenho razão. E quando as palavras são envolvidas em música, acontece a sinfonia intensa parecida à eloquência febril.<br /><br /></span></em><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-52128690578330487142010-05-27T23:43:00.000-07:002010-08-31T20:58:57.902-07:00Tumulto interior<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNKvr-sViPXLRgTUW8LJgnfYC_RR1blRloaWaNPR7dN14865lRbok-8KOkfQDGenyEygQfAa1hBO48eACNLVVVdTP9eoeF5oTJoSDZ1LTLO7lBSi1I9f-t6DtQTKZbfhB-U9162TUcWkI/s1600/m.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5476209898108114754" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; height: 213px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNKvr-sViPXLRgTUW8LJgnfYC_RR1blRloaWaNPR7dN14865lRbok-8KOkfQDGenyEygQfAa1hBO48eACNLVVVdTP9eoeF5oTJoSDZ1LTLO7lBSi1I9f-t6DtQTKZbfhB-U9162TUcWkI/s320/m.jpg" border="0" /></a><br /><div><em><span style="color: rgb(204, 0, 0);">O alimento que procuro não é um alimento comestível. Procuro sim um alimento que me preencha. Procuro um antídoto para este veneno que se entranhou em mim e que persiste em danificar o que me resta de bom. Percorro ruas quase a correr como se estivesse a fugir de algo, fico com a pulsação acelerada e falta de ar com o puro prazer de tentar respirar fundo para sentir algo e depois estabilizar. Fumo um cigarro. Olho para longe como que à procura de um novo lugar. Preciso desesperadamente de sentir. Sentir para não esquecer que tal é possível. Sinto-me presa em mim, como se dentro de uma gaiola permanecesse. Quero a liberdade que tanto adoro e me atrai. Preciso de sair de mim mesma, pois por vezes não me reconheço. Quero gritar e ouvir o eco da minha própria voz. Sentir-me viva mais uma vez. Dançar de braços abertos e rodopiar para sentir o vento a tentar tocar-me. Anseio tanto mas tanto que nem tenho a percepção do que realmente pressinto. A grandiosidade revestida em mim. A doçura de um grande momento, de um grande passo. Escrevo estas palavras sem parar, como que se tratasse de uma rajada forte. Sinto-me febril e com um imenso turbilhão de sentimentos intactos dentro de mim. Tremo só de pensar que não os conseguirei saber exprimir na altura certa. O mundo deveria ser de cada nós e deveríamos ter a força e coragem de o pegar-mos por cima das nossas cabeças. A felicidade parece algo tão abstracto e confuso quando não é partilhada. Já fui ferida, já me curei e assim se dá a continuidade de um imenso e complexo ciclo vicioso no qual me encontro emparelhada. Páro. Procuro com os olhos vendados tacteando a imensidão do vazio que me rodeia. Ouço vidros a partirem-se, tempestades enfurecidas, vozes agressivas. Mas continuo. Porque ninguém, mas mesmo ninguém viverá a minha vida ou percorrerá o meu caminho. Laços desfeitos, lágrimas derramadas, visões distorcidas… E assim, assim se vive uma vida, que sem estas partículas todas não seria uma vida. Tenho sono. Tanto sono. Dormiria horas infinitas só para poder sonhar sem pesadelos, gemidos, gritos e lágrimas ao acordar. O meu verdadeiro tumulto interior. Se tivesse tal certeza, dormiria horas infinitas num doce embalar musical. <br /><br /><br /><br /><br />Texto: Catarina Santos<br />Foto: Mehme Turgut* </span></em></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-53071998563262396542010-01-30T20:51:00.001-08:002010-08-31T21:00:12.655-07:00Um corpo num simulacro de vida<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhNETtY9427fBWo7F8jVc1w6r0giDyyhaUadPcbUSS4yzW2GKcs6Z3Mhrh8oy2Tlt0OsregBc66WFf9bjFuYeXtRcPektzk8Si04UlCdBEFYOuaQ9pgRLLjwR5madMDmJpCVFYqyisgFQ/s1600-h/ySilver_Rain___wallpaper_by_igaro-2.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 291px; height: 218px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhNETtY9427fBWo7F8jVc1w6r0giDyyhaUadPcbUSS4yzW2GKcs6Z3Mhrh8oy2Tlt0OsregBc66WFf9bjFuYeXtRcPektzk8Si04UlCdBEFYOuaQ9pgRLLjwR5madMDmJpCVFYqyisgFQ/s320/ySilver_Rain___wallpaper_by_igaro-2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432762199826572450" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="line-height: 115%; font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);font-family:";font-size:85%;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Reparei em algo extremamente perturbador. Algo que me chocou imenso. As pessoas à minha volta parece que só possuem fome de atenção. Atenção essa que tentam que me devore. É como se o meu corpo estivesse completamente cravado de sanguessugas que me sugam o que resta de mim. Cada passo meu é controlado de forma doentia, como se eu não tivesse uma vida própria. Os meus passos são olhados com mera reprovação e sou condenada sem me pedirem opinião. Como se eu fosse alguma boneca de trapos com cordões emaranhados e assim tentassem decidir o meu percurso. O meu percurso. Ridículo. Desumano. Triste. Quero libertar-me de tais correntes, mas tal libertação parece provocar dor e sofrimento naqueles que me sugam o que ainda tenho de bom. Para tal, preciso de uma ruptura drástica, violenta, amarga e impiedosa. Preciso de ser Eu própria. Aquele Ser individualista. Sou vista como uma traidora pela mente daqueles que não me entendem nem que se deram ao trabalho de me entender. Talvez isso tenha acontecido, pois estão demasiado ofuscados com as suas vidas fantasiosas e de plástico. Meros remendos de trapos entrelaçados de efígies distorcidas. Sonhos frágeis destruídos. Hipocrisias e falsidades no seu auge. Isso… sejam felizes assim. Um dia, o fim chegará, e aí nem se aperceberão.<br /><br /><br /></span></span><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Foto: Desconheço a origem da mesma</span><br /><span style="line-height: 115%; font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);font-family:";font-size:85%;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);"><br /></span></span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-58495364107161113892010-01-30T20:41:00.001-08:002010-08-31T21:00:55.057-07:00Ensaio de uma vida<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj49GRaPA0SyyHzqEx1ozM4qF-ica0EDEvE06s9oedbKIyCUKyfT0aa8aF8xStY2I0RWj1kPZ6rZd_8SFdJXsTK1G_xU0dBlGqQuIUsYgMNI_hs1MjL_pmNrJ6yKn7XAi9Tw3iHzctecIA/s1600-h/11220.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 232px; height: 229px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj49GRaPA0SyyHzqEx1ozM4qF-ica0EDEvE06s9oedbKIyCUKyfT0aa8aF8xStY2I0RWj1kPZ6rZd_8SFdJXsTK1G_xU0dBlGqQuIUsYgMNI_hs1MjL_pmNrJ6yKn7XAi9Tw3iHzctecIA/s320/11220.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5432759855165266626" border="0" /></a><br /><span style="line-height: 115%; font-style: italic;font-family:";font-size:100%;" ><span style="color: rgb(255, 0, 0);">A verdadeira comédia da vida com que a realidade é confrontada deixa-me a pensar no quão patético são os rebanhos. Meras instituições, corpos vazios, almas despidas, olhos apáticos. Um sussurro sem voz, sem uma voz que seja capaz de gritar e ser ela própria. Se as pessoas não conseguem ser elas próprias porque é que não ensaiam primeiro? Não há vergonha nenhuma em tal necessidade. Na minha modesta opinião considero que seja um acto de ousadia. O que nos resta senão ousar? Termos a capacidade de audácia e determinação capazes de gritar numa só voz e não em vozes dispersas robotizadas por uma rotina sem vida e sem sabor! Quem se limita à rotina está disperso de si mesmo. Comum aos outros, não pensa por si próprio nem se lembra se alguma vez tal aconteceu. Os olhares são repletos de uma solidão e imensidão vazia. O que vos aconteceu? Reajam! Ousem!<br /><br /><br /></span></span><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Foto: Julião Sarmento</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-29595486121974179202010-01-02T14:48:00.000-08:002010-08-31T21:01:24.573-07:00Trago de amargura<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVhSejryKvoF0c7NPuxRA0LrJz43l_Qh1MBnUqfNJzLN0gqrJcHi_0x56pNa2SGEanFhHFQZ-FmCgKU1qu1ZGjVfLjM7AqIuwsD8t5qZMivMCFuD1FEwbaJGmudv1SfOUUhyphenhyphenUygHLDbYo/s1600-h/image1..JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 167px; height: 250px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVhSejryKvoF0c7NPuxRA0LrJz43l_Qh1MBnUqfNJzLN0gqrJcHi_0x56pNa2SGEanFhHFQZ-FmCgKU1qu1ZGjVfLjM7AqIuwsD8t5qZMivMCFuD1FEwbaJGmudv1SfOUUhyphenhyphenUygHLDbYo/s320/image1..JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422278906362248530" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" ><span style="font-style: italic;font-family:times new roman;" >Palavras ardidas na boca de alguém. Quiseste poupá-la não imaginando que ela já sabia de tudo. Quiseste destruir os seus sonhos e criaste-lhe ilusões sem pensares nela. Pois bem, vou dar-te a provar o angustioso trago de amargura.<br /><br /></span></span><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Foto: Desconheço a origem da mesma</span><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" ><span style="font-style: italic;font-family:times new roman;" ><br /></span></span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-15290804325966289682009-12-25T15:38:00.000-08:002009-12-25T15:45:35.171-08:00Ânsias esborratadas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEwr41dO4N7fiD_5d5-Jba07MIqqaBIhn9STYjiGjdUOMy2SzW0xjYy7dnl_SwNZo1yvFtaRUkjY37Yv7qZXBvah-6STvkgFSIF91DdJTA-EXDZV4vqz2U53EbH8WtNkadX7eFgxgBo9M/s1600-h/dancingwiththebutterfliesbygot.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5419323907524045234" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 337px; CURSOR: hand; HEIGHT: 265px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEwr41dO4N7fiD_5d5-Jba07MIqqaBIhn9STYjiGjdUOMy2SzW0xjYy7dnl_SwNZo1yvFtaRUkjY37Yv7qZXBvah-6STvkgFSIF91DdJTA-EXDZV4vqz2U53EbH8WtNkadX7eFgxgBo9M/s320/dancingwiththebutterfliesbygot.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#cc0000;">Meu querido fado, como eu te sinto….<br />Como eu te anseio, como eu te persigo…<br />Como eu te almejo, como eu te desejo….<br />Espelho das minhas dores…<br />Espelho das minhas lágrimas…<br />Segredos, saudades quero derramar…<br />Ao meu regaço elas se escondem envergonhadas…<br />E baixinho suspiro, esperando…<br />Esperando…<br />Esperando…<br />Que baixinho me sussurres o meu nome com ternura…<br />Me beijes as minhas feridas…<br />Me embales nos nossos sonhos…<br />E me cantes baixinho a canção que ainda falta inventar…<br /><br /><br />Existes?<br /><br /></span><span style="color:#cc0000;">Texto: Catarina Santos </span></div><div><span style="color:#cc0000;">Imagem: Desconheço a sua origem</span></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-61765148015394501142009-12-25T15:10:00.000-08:002010-08-31T21:02:04.094-07:00Podridão revestida em sorrisos<span style="color: rgb(153, 0, 0);font-family:times new roman;" >Um ano que findou. Sim, na prática ainda não. Mas são meros detalhes. É nesta altura que presencio uma hipocrisia ainda mais evidente do que nas outras alturas do ano. Eu rio-me desalmadamente para dentro de mim. É tão triste ver sorrisos forçados quando por dentro estão meramente podres. Tenho tentado a todo o custo nada escrever. Porém, passado um tempo sem me deixar fluir é como se me faltasse algo. Não é que vá descobrir esse algo agora, principalmente estando numa terrinha qualquer, privada do barulho da cidade, das calçadas da minha querida Coimbra, daqueles momentos completamente sem sentido, mas que naquele especifico momento conseguem a proeza de fazer todo o sentido e mais algum. Não me apetece prolongar neste devaneio. Há pensamentos que se devem guardar só para nós próprios. Sim, sou invejosa no que diz respeito a pensamentos, pensamentos e não só. Temos pena.<br /><br /></span><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-89545261706934059192009-11-07T20:44:00.000-08:002010-08-31T21:02:54.450-07:00A vida é uma merda.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqlggt88PvFm0hQLBgt5FUN54EBFs_7XSgBIqqJO2wR431-Uo-rdi8_25jEu4ZEZ-Ko5RaTl2FYYKdKyDlKddZ2tI-6mY4rScKczPGxLc7SdaMoU756fyl4LWcjDhGnF5XgaxLA3Q0rAc/s1600-h/gra%C3%A7a+loureiro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401590879411398242" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; height: 312px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqlggt88PvFm0hQLBgt5FUN54EBFs_7XSgBIqqJO2wR431-Uo-rdi8_25jEu4ZEZ-Ko5RaTl2FYYKdKyDlKddZ2tI-6mY4rScKczPGxLc7SdaMoU756fyl4LWcjDhGnF5XgaxLA3Q0rAc/s320/gra%C3%A7a+loureiro.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Preciso de uma história que me embale.<br />Bebo as palavras.<br />Engasgo-me e perco-me nelas.<br />A minha boca sabe a sangue.<br />Rasgo as folhas em que escrevi sentimentos dilacerados.<br />As marcas do meu batom vermelho ficam gravadas num cigarro.<br />Olho-me ao espelho.<br />Não reconheço o meu olhar.<br />A vida é uma merda.<br />De qualquer maneira eu sempre soube isso.<br /><br /><br />Texto: Catarina Santos<br />Foto: Graça Loureiro<br /></span></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-17098403799242315922009-10-11T11:06:00.000-07:002010-08-31T21:03:46.042-07:00Demências e dormências<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiPQH-JnzJZuahZK7fq-jg1ZKyYZ7qFe7Zc7cmA0nhBXVD5iR2GEi0tKVj4DKi0Bb2yeP4pJtUtd5PXNQkcN9xKJ8jjSK4Css5WTW366hO9sYH9khWf2EtjPYjmluKvCcMuWTpdjxtLpI/s1600-h/665b8e68e5ae9674.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391405896285601122" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 214px; height: 320px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiPQH-JnzJZuahZK7fq-jg1ZKyYZ7qFe7Zc7cmA0nhBXVD5iR2GEi0tKVj4DKi0Bb2yeP4pJtUtd5PXNQkcN9xKJ8jjSK4Css5WTW366hO9sYH9khWf2EtjPYjmluKvCcMuWTpdjxtLpI/s320/665b8e68e5ae9674.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" >Sem mentira. Bebo as palavras sem me fartar. Inebrio-me na tentação de ter um mundo para além do meu mundo. O meu corpo não se move, estando dormente, só a minha mente vagueia e divaga e voa. Oiço doces melodias na minha cabeça, passando para sons rasgados e estridentes com espasmos. Uma canção dentro de uma canção. Um orgasmo cerebral e meramente musical. A vida é uma merda. E enquanto não chega o dia cá estamos nós. Uns mais contentes e felizes, porém ingénuos e ignorantes com o pouco que possuem. Meros rebanhos em que não possuem autonomia para pensarem por si próprios. Esta junção consegue ser completamente absurda mas não tão absurda quando comparada a bocas ávidas que mastigam, cospem, engolem e por vezes até vomitam. Diarreias verbais, típicas demências e dormências com restos de insanidades. Procuram sabor para a nossa carne crua. Limitam-se a engolir o vomitado de alguém e mesmo assim sorriem. Triste, até mesmo patético. Outros, não tão contentes e não tão felizes têm a noção do fardo que possuem. É o preço que têm de ter por não terem os olhos vendados e a boca amordaçada. A razão e o conhecimento têm tais características. A fome e a sede são imensas. Algo se perdeu. Parece que estão todos ocupados para reparar. A canção dentro da canção não faz sentido para todos. Ainda me revejo em pequenos detalhes e pormenores. Ousa Ser. Sê capaz de Ser. Não toques o mesmo instrumento só porque tens medo de uma nova melodia. Não reproves os desejos que não conheces. Ousa Ser.</span></div><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" ></span> </div><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" ></span> </div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" ><br /><br />Texto: Catarina Santos</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Foto: Desconheço a origem da mesma</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-91247494823811355572009-10-11T10:54:00.000-07:002010-08-31T21:04:29.820-07:00<span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" >Lá fora, um novo dia emerge da escuridão da noite. De momento, só tenho este momento para apreciar, podendo até mesmo respirando fundo. Novas decisões para tomar, preciso urgentemente de as tomar e para tal, hoje, preciso somente de mim e da minha presença. O meu futuro está a chamar por mim, porém não sei por qual caminho deva seguir. Não sei o caminho destas estradas que me rodeiam. Não posso experimentar e voltar para trás como se nada se tratasse, infelizmente não posso. Posso sim, arriscar numa delas e que seja o que for. Outrora, já tive todos os meus objectivos planeados. Agora, não passam meramente de sonhos desfeitos. O presente é matreiro quando se alia ao futuro. A jornada desenrola-se, mas no final do dia o filme é de cada um de nós e acabamos sozinhos numa cama a apreciar o nascer de um novo dia emergido da escuridão da noite.<br /><br /></span><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-24777955893194422052009-09-29T14:44:00.000-07:002010-08-31T21:05:18.567-07:00...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqIakgd8Zw0d6gEyGk1HHCuTNzJRubCcH-NxKjWX8n2kTcslJM7Af_2th32lwB6J5vUcf0anuvV7I4AiPcW9l9TLmehyphenhyphen6LrlNcX4HyAvBY9RFWoqFUt3KrMB9m0n_Xjzb_avsjGvwCKvI/s1600-h/my_loneliness_in_the_smoke_I_by_mehmeturgut.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 276px; display: block; height: 368px;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387011444539674114" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqIakgd8Zw0d6gEyGk1HHCuTNzJRubCcH-NxKjWX8n2kTcslJM7Af_2th32lwB6J5vUcf0anuvV7I4AiPcW9l9TLmehyphenhyphen6LrlNcX4HyAvBY9RFWoqFUt3KrMB9m0n_Xjzb_avsjGvwCKvI/s320/my_loneliness_in_the_smoke_I_by_mehmeturgut.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" >Razão perturbada.</span></div><br /><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" >Visão distorcida.</span></div><br /><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" >O medo mora comigo, e na ponte do fim ele há-de esperar por mim.</span></div><br /><br /><span style="font-family:times new roman;"></span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Foto: Mehme Turgut</span><br /><span style="font-family:times new roman;"><br /></span><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);"></span></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-19977967222302814982009-09-27T14:24:00.000-07:002010-08-31T21:06:07.425-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguTFr0G0kPacS6K094OY3FyokYQTyq61fLbZ0MfLhoGdUPyHxBTWUnzktB-UDXE7oSdSRgdqlCGbyZ8NBK9jdYAQxmJQ3fRoJ2ZCaGQVNlOJkU5oC_K0IauVzajkTD8b2iOhi2ZXflQXs/s1600-h/1531743030_eeb460d34b.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5386263458887815122" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; height: 238px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguTFr0G0kPacS6K094OY3FyokYQTyq61fLbZ0MfLhoGdUPyHxBTWUnzktB-UDXE7oSdSRgdqlCGbyZ8NBK9jdYAQxmJQ3fRoJ2ZCaGQVNlOJkU5oC_K0IauVzajkTD8b2iOhi2ZXflQXs/s320/1531743030_eeb460d34b.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" >Somos a incrível fachada de algo incrivelmente morto.</span></div><br /><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" ></span></div><br /><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" >Tenho sono, muito sono, demasiado sono.</span></div><br /><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" ></span></div><br /><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" >Dispo-me de mim e de todos.<br /><br /></span></div><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" ></span></div><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" ></span></div><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" ><br /></span><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Texto: Catarina Santos</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Foto: Andy Julia</span><br /></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-21833444396396820382009-09-27T11:58:00.000-07:002010-08-31T21:06:57.813-07:00Se...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAwE88aFVTtBnhZ7ErrkrQHREJIvKEH15GjPm2POA4h5viVdn8-VKNs5kP88v59YqCIFFXIyxJvhOsDvkS_TYbXBUZk3pbnk1WcsxfEaka-RsldcNlew4ZnwGzLKTigk7Hg-nZP8LgM0Q/s1600-h/corlbg.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5386224765740728306" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 399px; height: 256px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAwE88aFVTtBnhZ7ErrkrQHREJIvKEH15GjPm2POA4h5viVdn8-VKNs5kP88v59YqCIFFXIyxJvhOsDvkS_TYbXBUZk3pbnk1WcsxfEaka-RsldcNlew4ZnwGzLKTigk7Hg-nZP8LgM0Q/s320/corlbg.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" >Se a rapariga tivesse nascido rapaz teria tido um irmão mais velho...<br />Um irmão mais velho que lhe teria protegido, que lhe teria ensinado tudo, que estaria ao seu lado para tudo.<br />Mas nasceu rapariga. O irmão mais velho foi apenas uma figura que lhe foi meramente atribuída sem qualquer tipo de opinião ou escolha. A rapariga foi parva e esteve sempre e ainda está. O irmão mais velho esteve sempre ausente nos momentos mais críticos e complicados que se podem ter. Sozinha, a rapariga tentou proteger-se, procurou aprender e sozinha lutou e sobreviveu. As lacunas são deveras evidentes, mas não se notam a olho nu. A perplexidade é espelhada em certos olhares quando a rapariga explode. O irmão mais velho é o menino da família e está sempre tudo bem. A rapariga degenerou. A rapariga é a ovelha negra da família.<br /><br />Se eu tivesse nascido rapaz, teria tido um irmão mais velho...<br /><br /><br />Texto: Catarina Santos<br />Foto: Desconheço a origem da mesma<br /><br /></span></div><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" ></span></div><div></div>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176582509623637351.post-47372857640929724732009-09-26T15:13:00.000-07:002010-08-31T21:08:23.065-07:00Doente insatisfação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjriaziOybhnKPmsZIr7-kuqFnsICGGIoYAW7hys2EJyRKjVyW1RMGkvX6IfIFJSNhJu1jL0YHLcyXOVjulJqTRWIwqgMU54mTMoqRUAa8SpYDOLJkgmUmiYjRMQyJ85GqnpBw0aEJ60Xc/s1600-h/guler_III_by_mehmeturgut.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5385924247082436770" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 236px; height: 320px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjriaziOybhnKPmsZIr7-kuqFnsICGGIoYAW7hys2EJyRKjVyW1RMGkvX6IfIFJSNhJu1jL0YHLcyXOVjulJqTRWIwqgMU54mTMoqRUAa8SpYDOLJkgmUmiYjRMQyJ85GqnpBw0aEJ60Xc/s320/guler_III_by_mehmeturgut.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:times new roman;" >Escombros. Sinto-me imensamente rodeada de escombros. Memórias malditas convertidas em ruínas amontoadas. O cheiro... esse está entranhado em cada uma. O pó paira no ar. Sufoca-me! Cega-me! Sinto a terra cravada na minha pele. Camadas e camadas de sujidade. Sinto-me imunda, imunda de mim mesma. Tento a todo o custo lavar-me, mas a lama está seca. Esfrego a minha pele com violência, cravo as minhas unhas e arranho com força, mas só obtenho sangue misturado com lama. A frustração instala-se em mim, assim como a impotência. As cicatrizes não conseguem respirar perante tamanha densidade. O grito não se propaga, pois a voz já não tem som. Doente insatisfação. A raiva e o ódio perduram...</span></div><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" ></span> </div><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" ></span> </div><div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:Times New Roman;" ></span> </div><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" ><br /><br /><br />Texto: Catarina Santos</span><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:georgia;" >Foto: Mehmeturgut</span>Scarlethttp://www.blogger.com/profile/01155703184093265250noreply@blogger.com0